A Brava Energia (BRAV3), petrolífera brasileira, divulgou um prejuízo líquido consolidado de R$1,028 bilhão no quarto trimestre de 2024. O resultado, em contraste com o lucro líquido proforma de R$474,7 milhões no mesmo período do ano anterior, foi principalmente influenciado por efeitos contábeis sem impacto no caixa, decorrentes da desvalorização cambial. Adicionalmente, o Ebitda ajustado da empresa totalizou R$505 milhões, uma queda de 41% em comparação com o mesmo trimestre de 2023. A receita líquida também registrou diminuição de 14,3%, somando R$1,95 bilhão.
Décio Oddone, presidente da Brava, expressou otimismo para 2025, destacando a meta de alcançar uma produção superior a 80 mil barris de óleo equivalente por dia nos próximos meses. Ele mencionou que a produção já alcançou quase 74 mil barris por dia em fevereiro, marcando um aumento significativo de 88% em relação ao quarto trimestre. Essa expansão é impulsionada por novos poços nos campos de Atlanta, Manati e Papa Terra. Oddone enfatizou que a Brava está evoluindo e que a companhia está se transformando significativamente em comparação com o ano anterior.