De acordo com as descobertas, a África adicionou o maior número de novos usuários de criptografia durante o período da pesquisa. O continente registou um salto de 189% nesses números entre janeiro de 2023 e agosto de 2024. Esse salto fez com que as estatísticas dos seus utilizadores ultrapassassem a marca dos 3 milhões.
O relatório atribuiu este aumento à crescente população jovem do continente. Afirmou:
A predominância de África neste aspecto pode ser explicada pela sua população jovem, com mais de 56,5% dos dent com menos de 25 anos.
~ Bybit
Muitos nessa faixa etária se dent com o estilo de vida dos nativos digitais e, por isso, têm presença significativa no Telegram. Mais uma vez, é provável que considerem os investimentos em criptografia mais atraentes do que outros caminhos tradicionais.
Outros possíveis factores por detrás do aumento incluem a instabilidade económica e o acesso limitado aos serviços bancários. Da mesma forma, a região tem um grande grupo de dent com conhecimentos tecnológicos e está a fazer progressos para inovar o seu panorama financeiro digital.
O relatório da Bitget lança um futuro otimista para o mercado africano de criptomoedas. Prevê que os utilizadores de criptografia do continente atingirão 53,89 milhões até 2025. Duas nações, a Nigéria e a África do Sul, serão os principais impulsionadores desse crescimento.
A Ásia, onde quase 31% dos usuários do Telegram relacionados a criptomoedas têm menos de 25 anos, seguirá em segundo lugar. A Europa Oriental ficará em terceiro lugar, com o seu crescimento impulsionado por uma mudança para a criptografia em vez das tradicionais moedas fiduciárias. Um factor-chave por detrás dessa mudança é a incerteza suscitada pelo conflito Rússia-Ucrânia.
Entretanto, a Europa Ocidental continuará atrasada nos seus esforços para trac novos utilizadores de criptomoedas. Isso se deve em grande parte ao ambiente restritivo em que operam os adotantes da região. A UE tem promulgado uma série de legislação para regular o setor de ativos digitais, esforços que os criptopuristas consideram invasivos.