Investing.com – Analista da XP Investimentos (BVMF:XPBR31) cortou o preço-alvo das ações da Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3) (Vivo), mas ainda possui visão positiva para a ação e enxerga um potencial de valorização de quase 25%. A indicação da XP é de compra, com alvo passando de R$64 para R$61 para 2025, diante do maior custo de capital, conforme relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta quinta, 19 de dezembro. “Em termos de construção de portfólio, vemos a Vivo como uma escolha sólida, dado seu yield, alto grau de previsibilidade e balanço saudável”, apontou a XP no documento.
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O analista Bernardo Guttman ainda enxerga tendência positivas mesmo com o ambiente macroeconômico desafiador e preocupações no cenário competitivo. O modelo foi atualizado para incorporar os resultados do terceiro trimestre. Os dados, de acordo com Guttman, “indicam uma continuação das tendências observadas nos trimestres anteriores: crescimento da receita de pós-pago e FTTH, eficiência em capex, sólida geração de caixa e foco na remuneração aos acionistas”.
A recomendação de compra é baseada em quatro motivos, elenca Guttman: “um ambiente competitivo ainda racional, boa dinâmica operacional, uma estrutura de capital saudável e geração de caixa robusta, levando a uma remuneração substancial aos acionistas com um atraente dividend yield para 2025 de 9,1% e potencial de upside com a migração para o regime de autorização”, entende o analista da XP.
O ambiente competitivo da Vivo, assim como da Tim (BVMF:TIMS3), teria se tornado mais racional, o que permitiu o aumento de preços e redução das taxas de churn, levando ao aumento das receitas e das margens, enquanto o investimento frente às receitas estaria em queda. Esses fatores permitem uma geração de caixa robusta, que vem sendo direcionada em devoluções aos acionistas por meio de dividendos, juros sobre o capital próprio (JCP), programas de recompras e redução de capital, estratégias que foram elogiadas pelo analista da XP.
A XP espera crescimento de um dígito das receitas nos próximos dois anos, além de “melhoria modesta da margem Ebitda em 2025 e uma diluição contínua do capex”. Entre os riscos, estão a capacidade de aumentar preços diante da alta da inflação, além concorrência com novos operadores, como o Nucel.
Outro banco cortou o preço-alvo da Vivo pelo mesmo motivo, veja detalhes: Tim (TIMB3) e Vivo (VIVT3): Goldman corta preço-alvo das ações
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