Investing.com — Analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) mantêm a Apple (NASDAQ:AAPL) como sua principal recomendação para 2025, destacando três catalisadores fundamentais que sustentam sua visão otimista.
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O primeiro catalisador é o potencial da Apple Intelligence, a iniciativa de inteligência artificial da empresa, para revitalizar os ciclos de substituição do iPhone. Embora a demanda atual pelo dispositivo esteja moderada, a disponibilidade mais ampla dessa tecnologia, prevista para o ano fiscal de 2025, pode impulsionar uma forte demanda.
O banco projeta um aumento de 12% nas remessas de iPhones, atingindo 258 milhões de unidades no ano fiscal de 2026, apoiado por recursos como uma versão aprimorada da Siri, ferramentas de imagem baseadas em IA e integração com o ChatGPT. Essa previsão sugere “uma contração relativamente moderada no ciclo de substituição, de apenas 0,3 anos, a partir do recorde de ~5 anos,” afirmam os analistas liderados por Erik W. Woodring.
O segmento de Serviços da Apple deve manter um crescimento de dois dígitos, graças ao poder de precificação, adoção crescente e novas ofertas.
O Morgan prevê que a receita de serviços crescerá a uma taxa composta de 11,4% ao ano até o ano fiscal de 2027, superando as estimativas de consenso.
Atualmente, menos de 50% da base de usuários da Apple paga por serviços. Combinado ao crescimento anual da base instalada em torno de um dígito médio (MSD) e ao aumento nos preços, isso poderia adicionar 6 pontos percentuais ao crescimento anual da receita de serviços.
Além disso, a introdução de serviços pagos baseados em IA pode gerar receitas incrementais entre US$ 7 e US$ 14 bilhões até o ano fiscal de 2027.
Por fim, o banco espera que as margens brutas da Apple se ampliem de forma constante nos próximos três anos, beneficiadas pela mudança no mix de produtos, eficiência nos custos e crescimento acelerado dos serviços.
Embora os custos de memória tenham aumentado, os analistas preveem um ciclo de baixa em 2025, que deve oferecer “um vento favorável cíclico emergente.” A estimativa é de uma expansão anual de 50 pontos-base nas margens brutas até o ano fiscal de 2027.
As ações da Apple superaram o índice S&P 500 em 10 pontos no último mês, alcançando máximas históricas.
Embora a demanda de curto prazo apresente um cenário misto, com forte crescimento em Serviços contrastando com o desempenho mais moderado de iPhones e outros produtos devido à disponibilidade limitada da Apple Intelligence, o Morgan Stanley mantém otimismo.
A expectativa é de aceleração nos fundamentos a partir do ano fiscal de 2026, com lucros superiores a US$ 8,50 por ação, sustentando um preço-alvo de US$ 273 para as ações.
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