Investing.com – Na noite de quarta-feira, 4, o bitcoin atingiu pela primeira vez os US$ 100 mil, gerando entusiasmo no mercado de criptomoedas.
A celebração incluiu figuras como o empresário mexicano Ricardo Salinas Pliego, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, e até Donald Trump, presidente eleito dos EUA, que se creditou o feito.
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“Parabéns, bitcoiners! US$ 100 mil! De nada!”, escreveu Trump, destacando sua nomeação de Paul Atkins, defensor das criptomoedas, para a presidência da SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA).
Na quinta-feira, porém, o bitcoin sofreu uma venda expressiva que reduziu seu preço para abaixo de US$ 100 mil, em um movimento já antecipado por muitos analistas. Na manhã de sexta-feira, a criptomoeda tentava recuperar o patamar histórico, negociada em torno de US$ 99.100.
O rompimento dos US$ 100 mil coincidiu com o anúncio da nomeação de Atkins para a SEC. Perguntado sobre o impacto disso, Etienne Luquet, diretor de assuntos regulatórios da Bitso, destacou que, embora não haja garantias de que os EUA implementarão regulamentações específicas, é evidente que outras regiões, como o Brasil, já avançaram significativamente nesse campo. Ele acredita que os EUA buscarão retomar a liderança global em regulamentação.
O mercado demonstra otimismo com a possibilidade de uma postura mais favorável à inovação tecnológica por parte da nova administração dos EUA, o que pode estimular um novo ciclo de alta no setor.
Veja outros destaques do que revelou Luquet, da Bitso, sobre o futuro do bitcoin.
Não há como prever o futuro do bitcoin com precisão, mas a quebra da barreira dos US$ 100 mil consolidou sua relevância como ativo financeiro. Além de superar resistências técnicas, esse marco reforça a legitimidade do bitcoin como reserva de valor. Para muitos analistas, o momento é uma oportunidade para os críticos reconhecerem o potencial da criptomoeda como uma alternativa sólida e confiável.
O bitcoin é notoriamente volátil e seu desempenho está sujeito a fatores globais e dinâmicas de mercado. Assim como subidas expressivas, quedas também podem ocorrer sem aviso. Observadores experientes veem sinais de um "verão cripto", com otimismo predominando, embora ajustes sejam sempre uma possibilidade.
O papel de Trump no desempenho do bitcoin dependerá da evolução da economia dos EUA nos próximos meses. O que parece claro é que as criptomoedas, lideradas pelo bitcoin, continuarão ganhando relevância global devido à sua acessibilidade e inovação. Para muitos, o maior risco é ficar de fora desse movimento.
Embora seja difícil apontar com precisão quais criptoativos terão destaque, é fato que muitos deles seguem a trajetória do bitcoin. Isso gera otimismo sobre um possível ciclo de alta que pode beneficiar o mercado como um todo.