Investing.com – Os preços do petróleo registraram queda no início da manhã desta sexta-feira, 29 de novembro, e caminham para uma perda semanal, à medida que o mercado avalia o alívio nas tensões no Oriente Médio, com as atenções voltadas para a próxima reunião da Opep+.
Os contratos futuros foram pressionados pela notícia de um cessar-fogo entre Israel e o grupo militante libanês Hezbollah, embora ainda pairem incertezas sobre a duração do acordo.
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As tensões intensificadas entre Rússia e Ucrânia, após uma série de ataques significativos a Kiev, ofereceram suporte limitado aos preços do petróleo. Contudo, os volumes de negociação permaneceram reduzidos devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.
Os contratos futuros de petróleo Brent, referência internacional e para a Petrobras (BVMF:PETR4), com vencimento em janeiro, recuavam 0,8%, negociados a US$ 72,25 por barril, enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI), referência nos EUA, registravam perdas de 0,38%, a US$ 68,45 por barril às 9 h de Brasília.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, incluindo a Rússia, conhecida como Opep+, se reunirá na próxima semana. Segundo relatos, o encontro, anteriormente previsto para 1º de dezembro, foi adiado para o dia 5 e será realizado de forma virtual.
Outras fontes indicaram que o grupo deve adiar novamente os planos para aumentar a produção durante a reunião de dezembro, em função da persistente fragilidade dos preços do petróleo.
A demanda em desaceleração na China, maior importador global, tem sido uma preocupação central para a Opep+, que vem revisando para baixo suas projeções de consumo de petróleo para o próximo ano.
Os preços do Brent e do WTI acumularam quedas de aproximadamente 3% nesta semana, refletindo a redução do prêmio de risco após o anúncio do cessar-fogo entre Israel e Hezbollah.
O acordo diminui a probabilidade de interrupções na oferta de petróleo no Oriente Médio, embora Israel continue com operações ofensivas na Faixa de Gaza.
Na quinta-feira, Israel e Hezbollah se acusaram mutuamente de violar os termos do cessar-fogo, alimentando dúvidas sobre a durabilidade do acordo.
O cessar-fogo foi mediado por Estados Unidos e França, com a administração Biden também buscando uma trégua em Gaza antes de Donald Trump assumir a presidência em janeiro.
Em outro cenário, as tensões entre Rússia e Ucrânia permanecem elevadas, após uma série de ataques russos devastarem a infraestrutura energética ucraniana, com impactos severos na rede elétrica do país.
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