Investing.com – Embora os Estados Unidos representem apenas 4,2% da população mundial, sua influência nos mercados mundial de ações é impressionante: o S&P 500 responde por mais de 50% da capitalização do mercado global, segundo analistas do Wells Fargo (NYSE: WFC) em nota divulgada na quinta-feira.
“Não é um erro de digitação”, reforçam os analistas, mas reflexo da força e resiliência do mercado americano.
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O banco aponta que o domínio dos EUA decorre de várias vantagens estruturais, como a profundidade dos mercados de capitais como um todo e a força do consumidor local.
Com o consumo representando cerca de 70% do PIB dos EUA, essa demanda, combinada com um ambiente regulatório e governamental favorável, permitiu que o país construísse “a maior economia do mundo por uma ampla margem,” afirmam os analistas.
Diante da expectativa de uma recuperação modesta da economia global em 2025, o Wells Fargo espera que os EUA permaneçam na “vanguarda” desse movimento, apoiados por estabilidade fiscal, força do consumo e inovação no setor de tecnologia.
Por outro lado, mercados internacionais, como a China e economias desenvolvidas em outras partes do mundo, enfrentam desafios estruturais que podem restringir seu crescimento. Esses obstáculos incluem “regulação excessiva, baixa integração econômica regional e declínio populacional,” segundo o banco.
Diante desse cenário, o Wells Fargo prevê uma valorização adicional do dólar e recomenda que investidores priorizem ações de grande capitalização nos EUA, que devem manter a liderança global enquanto os mercados estrangeiros enfrentam dificuldades.
O Wells Fargo mantém uma perspectiva otimista para as ações americanas, mas alerta para a importância de paciência ao aproveitar as oportunidades em small caps e no robusto mercado dos EUA.
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