Investing.com – Analistas elogiaram os indicadores financeiros do banco BTG Pactual (BVMF:BPAC11), ainda que o balanço não tenha sido o suficiente para animar os investidores, em meio a custos mais altos e pressões na área de investment banking, como já era esperado pelo mercado. Às 15h254 (de Brasília), as Units da instituição financeira estavam praticamente estáveis, com avanço de 0,06%, a R$33,62.
A XP (BVMF:XPBR31) considerou este como outro trimestre sólido, praticamente em linha com o esperado, conforme apontado pelos analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre. “O lucro líquido do banco atingiu R$3,2 bilhões, resultando em um ROE de 23,5%. Analisando a dinâmica dos segmentos, com exceção do IB, que continua a refletir um desempenho mais fraco, todas as linhas tiveram uma expansão sólida. Em especial, os segmentos de Asset e Wealth registraram receitas recordes”, detalhou a XP, que segue com indicação neutra com preço-alvo de R$41 por ação.
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Os dados foram considerados como positivos pelo BB Investimentos, que também citou o impulso de praticamente todas as linhas de receitas, apesar de expansão dos custos. “O BTG permanece exibindo robustez em determinadas linhas de negócios em níveis capazes de mitigar eventuais sazonalidades associadas a negócios mais voláteis, tudo com custos controlados”, destaca o analista Rafael Reis, que indica compra para a ação, com preço-alvo passando de R$40,60 para R$40 para o final de 2025.
Da mesma forma, o Itaú BBA avaliou os dados como fortes, mas não o suficiente para uma revisão na sua indicação market perform, que corresponde à neutra, com alvo de R$38,16. “Os empréstimos corporativos e as vendas e negociação mais do que compensaram a lentidão do setor investment banking”, disseram os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard, ressaltando ainda a continuidade da aceleração da carteira de empréstimos.
“Trimestre forte com sólida expansão de receita”, elogiou o Goldman Sachs (NYSE:GS), que recomenda compra, com preço-alvo de R$40. No entanto, o banco citou o aumento das despesas com remuneração como ponto de cautela, apesar da melhoria do índice de eficiência global e avanço na rentabilidade.
“As receitas avançaram 8% no trimestre (+2% vs. GSe), com um aumento robusto em vendas e negociação, empréstimos corporativos e gestão de ativos e patrimônio, compensando uma queda no banco de investimento da alta impressão no 2T24”, concluem os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema.