Melhores carteiras de criptomoedas: as opções mais Seguras e Confiáveis em 2023

Não só comprar criptomoedas deverá estar na mente do investidor. Até porque, se nas corretoras e exchanges é sim possível manter os seus tokens, eles só serão realmente seus quando estiverem em suas carteiras de criptomoedas. Porém, como realmente funcionam as carteiras de criptomoedas em 2023 e como elas poderão ser ativadas, nas quais poderá transacionar, tanto para enviar criptomoedas, como também para as receber com total segurança.

De realçar que só tendo criptomoedas nas carteiras de criptomoedas é que, dentro da rede blockchain, estará registrado como sendo o verdadeiro dono desse número de tokens. Caso contrário, se comprar criptomoedas e as deixar nas corretoras, as chaves desses tokens estão na corretora. Logo, é determinante que possa conhecer como ser o fiel dono de carteiras de criptomoedas, as usando para tornar o seu investimento totalmente seguro, fugindo dos riscos de possíveis hacks ou roubos.

Para tal, deverá ter a gestão e manuseamento correto de suas carteiras de criptomoedas, evitando cometer erros que poderiam até levar à perda de seus tokens. Assim, durante esse guia carteiras de criptomoedas compreenderá conceitos como “hot wallets”, “cold wallets” e como essas diferentes alternativas poderão representar o que realmente necessita para ter a confiança de investir em criptomoedas a longo prazo.

Acima de tudo, as carteiras de criptomoedas armazenam as chaves públicas e privadas de seus donos, ao mesmo tempo que fornecem uma interface fácil de usar para gerenciar saldos de criptomoedas. Sendo que sua principal função está também em suportar transferências de criptomoedas através de sua respetiva blockchain. 

É importante lembrar que ao enviar tokens, a chave privada do usuário assina a transação e a transmite para a rede blockchain. A rede então inclui a transação para refletir o saldo atualizado no endereço do remetente e do destinatário. Portanto, o termo “carteira” é um tanto impróprio, já que as carteiras cripto não armazenam criptomoedas da mesma forma que as carteiras físicas guardam dinheiro. 

Em vez disso, as melhores carteiras de criptomoedas detêm as chaves privadas que permitem ao usuário fazer transações, sendo o endereço na qual essas mesmas criptomoedas estão presentes dentro do respetivo blockchain. A enorme vantagem e utilidade é que, protegida por chaves que poderão ser offline, só seu dono terá acesso ao endereço, podendo ser o único a realizar essas mesmas transações.

Sem dúvida alguma que saber distinguir os diferentes tipos de carteiras de criptomoedas irá ajudar a que tenha a experiência esperada ao usar esse hardware em seu favor. Portanto, atente nos diferentes critérios a considerar na escolha das melhores carteiras de criptomoedas no Brasil já disponíveis:

Suporte para dispositivos móveis – atualmente, existem mais de 5 bilhões de usuários de telefones celulares no mundo. Os dias dos PCs domésticos acabaram e o paradigma “mobile-first” exige que uma carteira de criptomoedas tenha sua versão móvel, de preferência um aplicativo.

Interface fácil de usar - cada usuário, mesmo iniciante, deverá ser capaz de enviar cripto copiando e colando endereços ou digitalizando códigos QR. Todos os aplicativos de pagamento são hoje em dia muito fáceis de usar, permitindo enviar dinheiro em poucos cliques/toques, pelo que as carteiras de criptomoedas por você escolhidas não deverão ser diferentes.

Facilidade de acesso – a abertura de um aplicativo também deve levar apenas alguns segundos. Deve exigir a configuração de um código PIN curto, um FaceID ou uma impressão digital, facilitando todo o processo de uso dessa carteira de criptomoedas. 

Suporte para muitas criptomoedas – um requisito padrão agora, mas um recurso muito exótico há alguns anos - deverá considerar sempre se as criptomoedas que já comprou ou tentará comprar estão legíveis para essa mesma carteira de criptomoedas. 

Além dessas características, as melhores carteiras de criptomoedas deverão incorporar muitos recursos de segurança que esperamos de um aplicativo que trabalha com nosso dinheiro possa apresentar. Esses são os casos mais evidentes:

1.Exportar a chave privada - pode parecer lógico a ter, mas nem todas as carteiras populares a suportam.

2.Criptografia no dispositivo - para garantir que ninguém entre no dispositivo e descubra qual é a sua chave privada, permanecendo tudo privado e com os dados assegurados.

Chega agora o momento de ficar a compreender como as melhores carteiras de criptomoedas poderão ser bastante distintas uma das outras. De forma a que possa manter seu investimento o mais seguro e prático possível, atente nessas diferentes carteiras de criptomoedas:

Hot Wallets vs Cold Wallets

Antes de nos aprofundarmos nos diferentes tipos de carteiras cripto e como elas funcionam, é importante entender que as carteiras são divididas em duas categorias distintas: carteiras “quentes” e “frias” (hot e cold wallets). Essas são as principais diferenças:

Como funciona a Hot wallet?

Uma carteira quente significa simplesmente qualquer carteira cripto conectada online. Geralmente são fáceis de usar, então a maioria dos tipos de carteiras cripto são do tipo “hot/ quente”. A natureza sempre ativa das carteiras quentes as torna excelentes em termos de conveniência, mas essa mesma característica também as torna mais vulneráveis a hackers. Por causa disso, não é recomendado manter grandes quantidades de criptomoedas em uma hot wallet.

Assim, as hot wallets têm maior probabilidade de serem usadas para transações diárias e as cold wallets para uma manutenção de suas criptomoedas com uma noção de mais longo prazo. As carteiras quentes são fáceis de configurar e os fundos são rapidamente acessíveis, sendo mais convenientes para traders.

O que esperar das Cold wallets?

Já as cold wallet, como você deve ter adivinhado, abrangem qualquer tipo de carteira que esteja offline ou não conectada à internet. Como a única maneira de interagir com o blockchain é online, as “carteiras frias2 são consideradas altamente seguras e praticamente imunes a hackers, estando protegidas por criptografias e chaves únicas, que são geradas offline. As carteiras frias tendem a exigir um pouco mais de conhecimento técnico, por isso são normalmente adequadas para usuários mais experientes ou com grandes quantidades de ativos.

Em suma, as cold wallets são resistentes a hackers e, portanto, o armazenamento frio é adequado para “HODLers”. Como método de proteção, apenas uma pequena porcentagem é armazenada em hot wallets, sendo possível negociar diretamente de seus dispositivos "cold”. As versões de Ledger Nano são um claro exemplo dessas mesmas cold wallets.

1. Software Wallets 

Com maior profundidade técnica, saiba que a carteiras de software incluem aplicativos para desktops e dispositivos móveis. Essas carteiras de criptomoedas são instaladas em um computador desktop ou laptop, podendo acessar sua criptomoeda, bem como fazer transações, exibir seu saldo e muito mais. Algumas carteiras de software também incluem funcionalidades adicionais, como integração de exchanges se você estiver usando uma carteira em uma exchange de criptomoedas.

Aliás, muitas dessas carteiras de criptomoedas podem facilitar pagamentos rápidos em lojas físicas por de NFC ou pela leitura de um código QR. Além de que esse tipo de carteiras de criptomoedas tende a ser compatível com dispositivos iOS ou Android. Trezor ou Electrum são exemplos de carteiras que você poderá usar, estando geralmente qualificadas nas categorias de hot wallets.

2. Hardware Wallet

As mais conhecidas hardware wallets são o tipo de carteira de criptomoedas que estão armazenando suas chaves privadas e que as remove de seu dispositivo. Esses dispositivos se assemelham a uma unidade USB e as carteiras de hardware modernas possuem vários recursos. Atualmente, esses dispositivos geralmente custam entre 500 a 1000 reais. Ledger e Trezor são carteiras de hardware bem conhecidas, gerando chaves de acesso offline e, por isso, sendo impermeáveis a riscos externos. 

Para as acionar, poderá fazer transações de criptomoedas em seu computador ou dispositivo, conectando a carteira de hardware. A maioria delas poderá assinar transações de criptomoeda automaticamente sem exigir que você insira a chave, evitando a capacidade de um hacker de gravar sua tela ou ter acesso a dados de suas chaves.

3. Paper Wallets

Os primeiros usuários de criptomoedas escreviam ou digitavam suas chaves em papel, que chamavam de carteiras de papel ou “paper wallets”. Com o tempo, eles evoluíram para incluírem chaves e códigos QR para que carteiras em dispositivos móveis pudessem os digitalizar. No entanto, as carteiras de papel são facilmente perdidas, por isso muitos proprietários de criptomoedas não as utilizam mais.

No entanto, não há nada de errado em usar uma carteira de papel se você tomar medidas para a armazenar adequadamente em um cofre ou caixa de depósito e verificar de vez em quando para garantir que não esteja danificada.

4. Web Wallets

Como o nome sugere, essas carteiras são acessadas por browser online. Nesse caso, as chaves privadas são mantidas em algumas carteiras da web e estão sujeitas a ataques DDOS. Elas podem ser hospedados ou não hospedadas. Não hospedada é preferível porque os fundos estão sempre sob controle. No entanto, são as carteiras de criptomoedas menos seguras. Logo, são ideais para pequenos investimentos e permitem transações rápidas. Alguns desses exemplos são MetaMask e Coinbase Wallet, que são considerados muito fáceis de incorporar em até novos projetos de criptomoedas e comprar novos tokens.

5. Mobile Wallets

Finalmente, as carteiras móveis são como as carteiras de desktop, mas pensadas para smartphones. Por norma, elas são bastante convenientes, pois usam códigos QR para transações. Porém, deverá considerar essas carteiras de criptomoedas mais adequadas para operações diárias, visto que são vulneráveis a malware. Alguns exemplos populares de carteiras móveis são Coinomi e Mycelium, sendo práticos e que podem ser usados em qualquer lugar, mas estão sujeitos a vírus.

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Tendo por base uma série de dicas de investidores experientes e especialistas do mercado de carteiras de criptomoedas, essas são as melhores dicas que terá para manter suas criptomoedas seguras com esses diferentes tipos de wallets:

● Use uma plataforma segura - ao escolher uma carteira digital, use uma plataforma segura e confiável. Faça pesquisas para garantir que a plataforma tenha uma boa reputação e medidas de segurança para proteger as chaves privadas dos usuários.

● Opte por uma senha forte - ao criar sua conta, use uma senha forte que não possa ser facilmente adivinhada por outra pessoa. 

● Use uma carteira de hardware para armazenar suas chaves privadas offline - um dos jeitos mais seguros de armazenar suas chaves privadas é através de uma carteira de hardware. Carteiras de hardware são dispositivos físicos que permitem armazenar suas chaves privadas offline.

● Habilite a autenticação de dois fatores - se uma plataforma oferecer autenticação de dois fatores, ative-a. Isso adiciona uma camada extra de segurança à sua conta. Embora não seja infalível, a autenticação de dois fatores pode ajudar muito a proteger sua conta contra hackers.

● Mantenha seu software atualizado – tenha sempre os “patches” de segurança mais recentes. Ao fazer isso, você poderá se proteger contra quaisquer novas vulnerabilidades, beneficiando de tecnologia de última geração, como criptografia. 

● Evite Wi-Fi público - ao acessar sua carteira digital, evite o fazer com rede de WiFi público. Principalmente se estiver usando suas chaves privadas para entrar nas carteiras de criptomoedas. 

Consoante sua estratégia de investimento ou trading, o foco deverá estar em manter suas criptomoedas seguras, pelo que um vasto conhecimento sobre carteiras de criptomoedas é determinante para tomar as melhores decisões, evitando riscos desnecessários. Com diferentes tipos de soluções, deverá analisar que tipo de carteira de criptomoedas mais fará sentido para o seu perfil.

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