EUR/USD paira acima de 1,0850, perto das máximas de quatro meses, em meio a preocupações com o crescimento dos EUA

EUR/USD permanece perto de sua maior alta de quatro meses de 1,0888, atingida na sexta-feira.
O dólar americano enfrenta dificuldades em meio a preocupações sobre uma possível desaceleração da economia dos EUA.
O euro ganhou apoio das reformas fiscais da Alemanha, com os principais partidos políticos planejando revisar o freio da dívida.
O EUR/USD começou a semana em uma nota positiva, sendo negociado em torno de 1,0860 durante a sessão asiática de segunda-feira. O movimento ascendente do par é amplamente impulsionado por preocupações sobre uma possível desaceleração da economia dos Estados Unidos (EUA). A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse no final do domingo que o aumento da incerteza entre as empresas poderia diminuir a demanda na economia dos EUA, mas não justifica uma mudança nas taxas de juros.
Na sexta-feira, os dados do Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA mostraram que as folhas de pagamento não agrícolas (NFP) aumentaram em 151.000 em fevereiro, ficando aquém dos 160.000 esperados. O crescimento de empregos em janeiro também foi revisado para baixo, para 125.000, em comparação com os 143.000 registrados anteriormente. Os dados do mercado de trabalho, mais fracos do que o esperado, podem pesar sobre o dólar americano (USD), fornecendo um impulso para o par EUR/USD.
Enquanto isso, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, declarou no domingo que as tarifas de 25%, impostas pelo presidente Donald Trump em fevereiro, sobre as importações de aço e alumínio, que entrarão em vigor na quarta-feira, provavelmente não serão adiadas, segundo a Bloomberg. Embora as siderúrgicas norte-americanas tenham solicitado a Trump que mantivesse as tarifas, as empresas que dependem desses materiais podem enfrentar um aumento nos custos. Isso pode diminuir o sentimento do mercado, apoiando o dólar americano e potencialmente limitando a alta do EUR/USD.
O euro (EUR) encontrou apoio nas reformas fiscais da Alemanha, já que os principais partidos políticos do país anunciaram planos para revisar o freio da dívida. As mudanças propostas visam aumentar os gastos com defesa e financiar uma iniciativa de infraestrutura de 500 bilhões de euros para estimular o crescimento econômico. Além disso, os líderes europeus concordaram com um aumento substancial nos gastos com defesa para fortalecer as capacidades militares do continente.
Em relação à política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) realizou um corte na taxa de 25 pontos-base (bps) amplamente esperado e reconheceu que a política está se tornando menos restritiva, sugerindo uma possível pausa em outras reduções. Os participantes do mercado preveem um ou dois cortes adicionais de 25 pontos-base nas taxas ainda este ano.
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