Bitcoin: Rússia responde às sanções com aliança de mineração no Brics
Investing.com – A Rússia está utilizando o Bitcoin como uma alternativa para contornar as sanções impostas pelo Ocidente. Por meio de uma aliança de mineração de criptomoedas dentro do bloco Brics—composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul—o objetivo é reduzir a dependência das economias desses países em relação ao dólar e aos sistemas financeiros tradicionais.
A coalizão Brics está se unindo em uma iniciativa liderada pela Rússia para minerar Bitcoin e outras criptomoedas. O foco é criar uma infraestrutura de mineração e centros de dados que possam operar dentro dos países membros, evitando a dependência de tecnologias ocidentais e escapando do alcance das sanções financeiras. Essa estratégia visa dar mais autonomia econômica ao grupo e fortalecer suas posições no cenário global.
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O presidente russo, Vladimir Putin, já declarou abertamente que o dólar é utilizado como uma “arma” pelo Ocidente para pressionar outros países. Para reduzir essa vulnerabilidade, a Rússia está buscando alternativas como o Bitcoin e outras criptomoedas, que não estão sob o controle direto de governos ou sistemas financeiros tradicionais. Com isso, a Rússia e seus parceiros Brics visam construir uma estrutura financeira que seja mais resiliente às interferências externas.
Uma parceria entre a BitRiver, maior empresa de mineração de Bitcoin da Rússia, e o Russian Direct Investment Fund (RDIF) está no centro dessa iniciativa dos Brics. O plano é estabelecer centros de mineração de criptomoedas em larga escala dentro dos países do bloco, aproveitando os recursos energéticos e a infraestrutura tecnológica para sustentar a atividade de mineração de maneira independente.
Ao abraçar o Bitcoin como uma alternativa financeira, os países Brics não apenas buscam se proteger das sanções ocidentais, mas também visam reforçar suas economias com uma tecnologia financeira que não depende de intermediários tradicionais. Essa estratégia pode mudar a dinâmica do comércio internacional e aumentar o peso econômico do bloco nos próximos anos.
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