S&P 500 atingirá 6.200 pontos até junho de 2025, projeta UBS

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Investing.com — Os estrategistas do UBS mantiveram o alvo de 6.200 pontos para o S&P 500 até junho de 2025 na segunda-feira, 14, e reafirmaram uma visão positiva para beneficiários da IA e ações de qualidade.

As ações dos EUA entraram na temporada de resultados do terceiro trimestre com uma base sólida, com o S&P 500 atingindo sua 45ª máxima histórica do ano na última sexta-feira, após cinco semanas consecutivas de ganhos. O índice de referência acumula alta de quase 22% desde o início do ano.

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Os estrategistas alertaram que é provável haver volatilidade nas próximas semanas, à medida que os investidores avaliam os resultados financeiros das empresas e suas orientações futuras. Além disso, a eleição nos EUA se aproxima, e os riscos geopolíticos no Oriente Médio permanecem elevados.

O UBS projeta que o crescimento do lucro por ação (LPA) do S&P 500 no terceiro trimestre deve variar entre 5% e 7%, desacelerando em relação ao crescimento de 11% do segundo trimestre, principalmente devido à queda nos preços de petróleo e gasolina. No entanto, a previsão de crescimento do lucro anual para 2024 de 11% permanece inalterada. O banco espera que os resultados do terceiro trimestre confirmem um crescimento saudável dos lucros corporativos.

Enquanto isso, o ambiente macroeconômico permanece favorável, com a atividade econômica dos EUA se mantendo sólida, apesar de uma recente desaceleração no consumo de baixa renda.

Os estrategistas do UBS preveem que o crescimento econômico continuará robusto, destacando a baixa taxa de demissões e uma relação encorajadora entre vagas de emprego abertas e o número de desempregados. Setores-chave como construção e manufatura não mostram sinais de deterioração.

“Com o Federal Reserve já iniciando seu ciclo de cortes de juros, a economia dos EUA deve receber um estímulo adicional com taxas de juros mais baixas, melhorando o crédito ao consumidor e os empréstimos empresariais,” afirmaram os estrategistas em uma nota.

Assim como no segundo trimestre, o UBS prevê que o crescimento dos lucros do S&P 500 no terceiro trimestre se estenderá além das maiores empresas de crescimento. As taxas de crescimento das “7 Magníficas” devem permanecer robustas, em torno de 20% ano a ano, impulsionadas pelo contínuo investimento e monetização da IA.

Os estrategistas destacaram que as orientações das empresas serão um fator crucial na influência dos preços das ações durante a temporada de resultados, e acreditam que os riscos de decepção nas orientações não são maiores do que o habitual.

“Esperamos que os executivos adotem um tom positivo sobre as perspectivas de crescimento dos lucros, consistente com a recente flexibilização dos padrões de concessão de crédito bancário, o que tende a ser um bom indicador antecedente para o crescimento dos lucros,” escreveram.

Em termos de avaliação, os estrategistas observam que os múltiplos permanecem elevados, mas são justificáveis, dada a conjuntura econômica atual.

Fluxos para o S&P 500 reforçam otimismo

Na última semana, os fluxos direcionados ao S&P 500 foram um dos maiores registrados neste ano, revelaram os estrategistas do Citi nesta segunda-feira. Investidores adicionaram quase US$ 23 bilhões em fluxos nominais de risco, elevando os níveis de otimismo já elevados ao 98º percentil.

A força desses fluxos semanais também foi evidente, com os fluxos nominais no S&P atingindo máximas de três anos. Esse aumento levou o posicionamento para +4,2 em uma escala normalizada (de 5), tornando o S&P o índice mais otimista entre os monitorados pelo Citi.

Em contraste, o recente aumento nos fluxos de risco para o Nasdaq trouxe o posicionamento para um leve otimismo, em +0,8, similar aos níveis observados no Russell 2000.

“O risco de posicionamento está mais concentrado em posições vendidas no Nasdaq, que permanecem relativamente grandes e atualmente estão todas em prejuízo,” afirmaram os estrategistas em uma nota.

Na Europa, a atividade de posicionamento foi mista, com mudanças semanais modestas entre os índices. O posicionamento nominal no Eurostoxx aumentou ligeiramente devido à cobertura de curtos e novos fluxos de risco, enquanto o posicionamento no DAX também subiu. No entanto, o posicionamento no FTSE e nos Bancos Europeus permaneceu amplamente inalterado.

De maneira mais ampla, “não houve mudanças claras de direção no posicionamento nas últimas 2 semanas, possivelmente refletindo um maior grau de incerteza em relação às perspectivas para a Europa,” escreveu a equipe do Citi.

Enquanto isso, o posicionamento nos índices chineses tem sido volátil recentemente. Após os anúncios de estímulos, o posicionamento oscilou de pessimista para otimista. Ainda assim, o aumento das posições no FTSE China A50 na semana anterior foi revertido, trazendo o posicionamento de volta a quase neutro.

“Muitos dos fluxos otimistas observados após os anúncios de estímulo desapareceram, à medida que os investidores realizaram lucros,” explicaram os estrategistas.

Apesar do aumento da volatilidade do mercado, as posições vendidas permaneceram elevadas acima do 70º percentil, resultando em perdas significativas e aumentando o risco de um *short squeeze*.

O posicionamento no Hang Seng permaneceu amplamente inalterado, continuando a refletir uma posição fortemente estendida.

Isenção de responsabilidade: este artigo representa apenas a opinião do autor e não pode ser usado como consultoria de investimento. O conteúdo do artigo é apenas para referência. Os leitores não devem tomar este artigo como base para investimento. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, procure orientação profissional independente para garantir que você entenda os riscos.

 

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