Domínio do micro sobre o macro impulsiona bolsa americana, diz XP. Mas e agora?

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Investing.com – Os investidores ajustaram as expectativas para os cortes nos juros nos Estados Unidos, mas segue o momento otimista dos mercados acionários americanos. A dominância de fatores microeconômicos sobre o cenário macroeconômico é o motivo do impulso do principal índice de ações americanas, o S&P, avaliou a XP Investimentos (BVMF:XPBR31) em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, 08.

A internet demorou para ser rentável, mas não o ecossistema relacionado à inteligência artificial (IA), compara Artur Wichmann, CIO da XP e presidente do Comitê de Alocação da XP Advisory Brasil.

“O complexo de IA, entenda-se, as empresas de semicondutores, grandes conglomerados de tecnologia, Microsoft (NASDAQ:MSFT), Meta Platforms (NASDAQ:META), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), já tiveram receitas muito importantes baseadas em IA. Ou seja, a ideia de que tudo é uma nova bolha de tecnologia, a gente não acredita nisso não. Essa nova tecnologia já vem com uma geração de caixa muito importante, basta ver os resultados da Nvidia (NASDAQ:NVDA). Realmente estamos vendo uma mudança de paradigma”, aponta.

Segundo a XP, o capitalismo americano seguirá como um dos principais criadores de riqueza no médio prazo. No entanto, o impulso das bolsas americanas começa a arrefecer e o valuation das companhias é considerado muito elevado.

A XP espera convergência da inflação americana à meta, mas com apenas um corte nos juros no final do ano e nova abertura nas projeções de juros. “Há probabilidade de adiantar ou adiar um pouco os cortes”, destaca Wichmann.


Cenário global e alocações - visões da XP para os mercados

A renda fixa internacional é preferência em relação à renda variável, mencionou Rodrigo Sgavioli, estrategista de alocação da XP. Enquanto isso, Paulo Gitz, estrategista global da XP, elenca que a visão é negativa para a bolsa de valores americana, neutra para Europa e Japão, e positiva no Reino Unido e na China. O Reino Unido teve um upgrade de neutro para positivo.

“Sobre a diversificação internacional, todo mundo deveria ter no portfólio”, conclui Wichmann.

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